12° dia - de Antuérpia (Bélgica) a Breda (Holanda) (95 km)

Segundo o casal de ciclistas com quem conversamos ontem, a melhor forma de pedalar na Bélgica e na Holanda é seguir as rotas predefinidas, que aparecem sinalizadas por números em praticamente toda a extensão desses países. Seguir essas rotas, disseram eles, garante que você sempre vai pedalar por lugares apropriados e agradáveis.
Acatando o conselho, aproveitamos a manhã no hotel na Antuérpia para pesquisar as rotas e definir quais seguiríamos hoje. Baixamos, então,  os GPX das rotas escolhidas e pesquisamos também os melhores aplicativos para navegar com base nesses arquivos. Acabamos decidindo pelo Galileo, que funcionou muito bem.
De fato, o casal tinha toda a razão: as rotas realmente passam por lugares lindos. São caminhos de terra ou simpáticas ciclovias,  sempre cercados por muitas, muitas árvores. Hoje de manhã, em particular, o caminho foi especialmente bonito porque atravessamos a região florestal de Kalmthout.

Muito verde nas ciclorrotas da Bélgica.




Em uma cidadezinha do caminho, uma relíquia da Segunda Guerra: armamento antiaéreo usado para atacar caças nazistas.
Nossa primeira rota nos levou até a fronteira da Bélgica.  Dali em diante  estávamos em um novo país, o terceiro desta jornada: a Holanda!
A primeira cidade holandesa de maior porte que atravessamos foi Breda, onde tiramos algumas fotos.


Cenas de Breda. 




De lá seguimos para o vilarejo de Ulvenhout, onde montamos a barraca em uma espécie de camping-fazenda, com direito a vacas, horta e tudo o mais.
Apesar de o camping ser em uma área afastada, a gente tinha visto no Google, e o dono do camping confirmou, que tinha alguns restaurantes próximos.  Então, depois do banho, pegamos as bikes e rodamos mais 2 km até o vilarejo. De fato, havia vários restaurantes; mas todo mundo se esqueceu de um detalhe: como era segunda-feira, todos estavam fechados.
Imaginem a cena: dois ciclistas famintos, após pedalar quase 100 km, diante da possibilidade de não ter como jantar. Mas mais uma vez tivemos sorte. O último restaurante da avenida era também o único aberto. Era um restaurante asiático e lá nos serviram um verdadeiro banquete indonésio! 
Banquete indonésio para finalizar o dia.


Pôr do sol (às 21h30!) em Ulvenhout.

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