11° dia - de Sirmione a Verona (40 km) + descanso em Sirmione

(739 km acumulados)

Sirmione vista do castelo.
Quem nos aconselhou a visitar Sirmione foi um rapaz dono de uma bicicletaria em Mestre (distrito de Veneza) que conhecemos cinco anos atrás, em nossa primeira cicloviagem pela Via Claudia Augusta. Foi uma boa sugestão porque essa cidadezinha na ponta sul do Lago di Garda é realmente uma graça.
Sirmione tem uma parte continental,  depois uma estreita península e finalmente uma "ilhota" onde fica o centro histórico.


Depois da roubada de ontem,  tiramos a quinta-feira para descansar e conhecer Sirmione. Começamos o dia lavando roupa em uma lavanderia automática. Desde o início da viagem,  a gente tem lavado a roupa no quarto mesmo e, como está quente e ensolarado,  tudo tem secado bem. Porém, nada como uma máquina para lavar as peças mais grossas e lavar "de verdade" as roupas de ciclismo. 




Cumprida a missão doméstica, relaxamos o resto da manhã na praia em frente ao hotel.  Depois,  um passeio pelo centro histórico,  com direito a uma visita às suas duas principais atrações: o castelo dos Scaligeri (dinastia que governou a região de 1262 a 1387) e a Spiaggia Jamaica,  ou Praia Jamaica,  que dizem ser a mais bonita do Lago di Garda. 

Primeiro,  relax na praia. 

Depois,  fotos no centro histórico. 

Vários visuais incríveis a partir do castelo dos Scaligeri. 












Mais passeio pelo centro histórico...


Praia Jamaica.  As ruínas que se vê acima são de uma mansão romana construída entre o final do século I a.C. e o início do primeiro século da nossa era. 

Bem descansados,  no dia seguinte,  sexta-feira,  era hora de voltar à estrada e seguir para o próximo destino, Verona. Duas coisas importantes precisam ser ditas para quem pretende pedalar por esta região.  A primeira é que o Google Maps para bicicletas simplesmente não funciona aqui! Desde que saímos da Áustria e cruzamos a fronteira para a Itália, o aplicativo deixou de mostrar a opção de rota por bicicleta.  Temos que escolher entre rota por carro ou a pé - ambas opções inadequadas.
Até Riva, mesmo sem o Google Maps a gente se virou bem com as placas indicativas das ciclorrotas. Riva,  porém,  é a última cidade "amiga da bicicleta" nesse trajeto.  Em Sirmione, no sul do lago, já percebemos que a cultura ciclística desapareceu. Não há mais placas,  ciclovias... e, claro,  muito menos ciclistas circulam pelas ruas.  À medida que nos afastamos do lago e seguimos para Verona, as coisas pioraram.  Os últimos 30 km foram em estradas sem acostamento,  muito parecidas com o que estamos acostumados a encontrar no Brasil. 
Por sorte o caminho era plano e curto. Em pouco tempo chegamos a Verona,  o eterno lar de Romeu e Julieta! Demoramos um pouco para encontrar acomodação,  porque só deu certo na terceira tentativa,  mas, depois de devidamente instalados, pudemos sair para conhecer essa impressionante cidade de 250 mil habitantes. 

Arena Verona: no passado,  palco para gladiadores; atualmente,  o primeiro e mais importante teatro de ópera a céu aberto do mundo. 




Antigas portas da cidade. 


Claro que não poderíamos deixar de ir à famosa Casa di Giulieta.

Todos querem tocar na estátua de Giulieta. 

O famoso balcão. 
Para completar o passeio,  pegamos um funicular até o Castel San Pietro,  uma das construções mais majestosas de Verona. 

Castel San Pietro visto do outro lado do Adige. 

No detalhe,  Teatro Romano do século I a.C.

Subida do funicular. 


De lá de cima,  visuais magníficos. 









3 comentários:

  1. Verona é linda! Conhecer o centro histórico tem que estar na rota de quem vem a Itália.

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